'Dezenas premiadas': Operação sequestra bens de influencer por rifas ilegais em Santa Inês, no MA

Na 2ª fase da operação, policiais estiveram em duas residências ligadas a Marcos Filho, que também é investigado por lavagem de dinheiro e por enganar os ...

'Dezenas premiadas': Operação sequestra bens de influencer por rifas ilegais em Santa Inês, no MA
'Dezenas premiadas': Operação sequestra bens de influencer por rifas ilegais em Santa Inês, no MA (Foto: Reprodução)

Na 2ª fase da operação, policiais estiveram em duas residências ligadas a Marcos Filho, que também é investigado por lavagem de dinheiro e por enganar os consumidores sobre a destinação das rifas. Marcos Filho é suspeito de realizar rifas ilegais, dentre outros crimes em Santa Inês Reprodução/TV Mirante A Polícia Civil realizou a segunda fase da chamada operação Dezenas Premiadas, que investiga crimes relacionados a rifas ilegais realizadas em Santa Inês e mira o influencer digital Marcos Filho. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp Marcos é considerado o líder do esquema criminoso, que teria sido criado para enganar os consumidores sobre a destinação do dinheiro das rifas, assim como ocultação de bens. Na manhã desta terça-feira (11), policiais estiveram cumprindo mandados judiciais de busca e apreensão em dois endereços ligados a Marcos Filho, sendo uma casa no Jardim Brasília, e outra em um condomínio de alto padrão que fica às margens da BR-316. Segundo a polícia, uma das residências é do irmão de Marcos, que seria um laranja dentro do esquema. Já a outra casa pertence a Marcos Filho, mas estava no nome do irmão. Anteriormente, na primeira fase da operação, em dezembro de 2024, a polícia apreendeu cerca de R$ 12 milhões em bens de Marcos Filho, incluindo veículos de luxo, motocicletas, um cavalo de raça, um caminhão, uma moto aquática e dispositivos eletrônicos. Motos apreendidas durante operação contra rifas ilegais e outros crimes em Santa Inês Divulgação/Polícia Civil O g1 chegou a entrar em contato com Marcos Filho, sobre a operação e as acusações da polícia, mas ainda não houve retorno. Como funcionava o esquema Segundo as investigações do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), o grupo utilizava autorizações destinadas à comercialização de títulos de capitalização como fachada para promover as rifas. Para driblar a fiscalização, os valores arrecadados eram enviados a uma entidade de assistência social, que devolvia a maior parte para Marcos Filho. Galpão onde eram realizados os sorteios ilegais, segundo a polícia Divulgação/Polícia Civil Além das rifas ilegais, por meio do 'Dezenas Premiadas', Marcos é investigado por lavagem de dinheiro, empregando táticas como a ocultação de bens em nome de terceiros e movimentação de valores por meio de contas pessoais e empresariais. Investigação em andamento O grupo é investigado por contravenção penal de rifa ilegal, crimes contra o consumidor, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além de Marcos Filho, outras pessoas, de outros estados, também estão sendo investigadas. 'Rifeiro' Marcos Filho é investigado por realizar rifas ilegais e enriquecer às custas de desvios de dinheiro, segundo a Polícia Civil Redes sociais/Polícia Civil A entidade filantrópica e uma capitalizadora - que estava integrando essa associação para permitir que essas rifas fossem realizadas - também são investigadas com o objetivo de identificar membros do grupo criminoso.